Archivo de July, 2011

July 2011

Manhã. Mañana.

por Luana Fischer
Fernando de manhã. Fernando por la mañana.

Fernando de manhã. Fernando por la mañana.

De repente meus amigos começaram a ir embora. Fernando ia antes que Rosinha. E eu que pensei que depois de tanto tempo aqui, seria difícil que ele se fosse. Até o momento da viagem, seus últimos dias aqui pareciam um dia mais. Como se o dia da partida não fosse real, ou não estivesse tão perto: manhãs preguiçosas, o sol entrando pela janela da cozinha, o tempo passando lento…

De repente, mis amigos empezaron a marcharse. Fernando se iba antes de Rosinha. Y yo que pensé que después de tanto tiempo aqui, seria difícil que él se fuera. Hasta el momento del viaje, sus útlimos dias aqui parecian uno más. Como si el dia de la partida no fuera real, o no estubiera tan cerca: mañanas perezosas, el son entrando por la ventana de la cocina, el tiempo pasando lento…

July 2011

Pouco a pouco. Poco a poco.

por Luana Fischer
Pouco a pouco. Poco a poco.

Pouco a pouco. Poco a poco.

Aos poucos. Entramos uma na vida da outra. Muitas coisas em comum, muita gente em comum, não teve jeito. Além do mais, a história de Rosinha se misturava irremediavelmente à de Fernando: os dois se preparavam para ir embora. E eu, ficando, quis guardar até o útlimo minuto das nossas vidas. Não poderia desperdiçá-los com bobagens.

Poco a poco. Entramos la una en la vida de la otra. Muchas cosas en común, mucha gente en común, no había manera. Además, la história de Rosinha se mezclaba irremediablemente  a la de Fernando: los dos se preparaban para marcharse. Y yo, que me quedaba, quise guardar hasta el último minuto de nuestras vidas. No podria echarles a perder con tonterías.

July 2011

Assim começou…Así empezó

por Luana Fischer
Longas noites/largas noches

Longas noites/largas noches

Estranhando-nos, uma à outra. Assim começou minha história com Rosinha. Quem era esse rodamoinhos que entrava em minha casa e transformava minhas noites, bebia em meus copos e abraçava meus amigos? Que poder tinha de atrair e rechaçar ao mesmo tempo? Que risada era aquela que provocava? Que ciúmes despertou de repente…

Cayendo mal, la una a la otra. Asi empezó mi historia con Rosinha. Quién era ese remolino que entraba en mi casa, transformaba mis noches, bebía de mis vasos y abrazaba a mis amigos? Qué poder tenía para atraer y rechazar a la vez? Qué risas eran aquellas que provocaba? Que celos despertó de repente…

July 2011

De nenhum lugar. De ningún lugar.

por Luana Fischer
Longa noite 6/Larga noche 6

Longa noite 6/Larga noche 6

Longa noite 5/Larga noche 5

Longa noite 5/Larga noche 5

Longa noite 4/Larga noche 4

Longa noite 4/Larga noche 4

Longa noite 3/Larga noche3

Longa noite 3/Larga noche3

Rosinha me escreveu essa semana. Depois de muitos meses. Há 5 se foi, de volta à Recife. Mas onde está realmente, de onde se foi? Recife, Madrid, São Paulo, a que lugar pertencemos, na verdade, se não a esse pequeno mundo que formamos porque nos queremos?

Rosinha me escribió esta semana. Después de muchos meses. Hace 5 que se fue, de vuelta a Recife. Pero donde está realmente, de donde se marchó? Recife, Madrid, São Paulo, a qué lugar pertenecemos, en realidad, si no a este pequeño mundo que formamos porque nos queremos?